De onde eles vieram?

Por que os filhos fazem o que fazem....

e continuam fazendo?

Minha reação tem muito a ver com isso.



Lucas, de 4 anos, estava de mau humor. Eu percebo quando o dia não está sendo bom. Tudo que ele queria era discutir comigo. Então no caminho da escola pra casa ele soltou a frase preferida dele não a minha: " Eu não quero mas ser seu filho".

Tinha duas opções, repreender ele com a msm veemência, ignorar e fingir que ele não existe, tentar de alguma coisa nova que cortasse esse tipo de comportaemnto pela raiz...para sempre.

Qual escolher????

Se escolhesse a primeira, agente ia se irritar um com o outro e perderia a chance de mudar o mau humor dele e o meu.

Se eu ignorar e fingir que ele não existe poderia funcionar por um tempo - até ele precisar de você. Como uma criança de 4 anos, demora cerca de 4,9 segundos atá que ele precise de você (mãe).

Mas se não fizer nada, passaria o dia todo fumegando por baixo da superfície...e chutando cachorro.

Então decidi ir ao fundo da questão, até porque não era a primeira vez que ele falava isso, eu realmente não gosto de ouvir ele falando isso. Como li e leio muitos livros sobre disciplina e algumas tecnicas ainda não apliquei mas sabia que era um bom momento.

Então suspirei. Tempos de desespero exige medidas desesperadas.

Assim que cheguei em casa não pronuciei nenhuma palavra, e fui cudar dos afazeres...depois de alguns minutos o Lucas vagava pela cozinha...geralmente eu o chamava pra tomar o yorgut ou uma fruta até a hora da refeição principal.

Ele me pergunta mãe posso tomar yorgut? - Não vamos tomar yorgut hoje Lucas. E sai pra outro cômodo.

Percebi a sua tristeza e conseguia ler o seu pensamento: Bem, acho que hoje não vou tomar guti.

Ele me seguiu e me perguntou: "Mãe não to entendendo, todo dia eu tomo guti."

Olhei pra ele e disse: " A mãe não está com vontade de lhe dar biscoito hoje." Então me virei e fui pra outro cômodo.

O Lucas ja estava nem zangado e me seguiu. "Mãe porque você  não quer me dar guti, oque foi que eu fiz pra não ganhar guti, porque você não está falando comigo?" Havia pânico em sua voz. Ele estava começando a tremer.

Ok essa era a deixa que eu precisava, eu agora teria a atenção dele e poderia compartilhar ou lembrar oque aconteceu. Era o momento instrutivo: o momento em que a realidade entra na história e tem um impacto sobre a cabeça e o coração da criança. E a hora de dar a informação direta.

"Não vamos ter yorgut hoje porque a mamãe não gostou da maneira que você falou comigo hoje ao sair da escola." E me virei pra ir prao outro cômodo.

Antes de três passos, Lucas se derreteu inteiro. Ele correu até mim e me agarrou pelas pernas , choramingando " me desculpe mamãe! me desculpe! eu não vou mais falar daquele jeito com você."

Hora de uma nova oportunidade maravilhosa. Aceitei as desculpas de Lucas, lhe-dei um abraço e disse que o amava. Três minutos depois as coisas tinham se acalmado e o soltei dos meus braços e voltei aos meus afazeres.

O que ouvi de Lucas foi: Então, mamãe agora posso tomar guti?

Era o momento que temia. Fortaleceu minha coragem e disse calmamente ao Lucas: " Filho, eu disse que não. Não teremos yogut por hoje."

Lucas ficou la parado me olhando e voltou para o quarto tristonho.

Não sei se ele não fará novamente coisa sparecida a esse dia....mas acredito que tenha plantado uma sementinha. Em mim principlamente a semente da coragem de ir até o final sem titubiar.

Quero me manter firma todas as vz que eles não me respeitarem, tanto o Lucas quanto o João. Acredito que isso vem pra me ajduar a colocar mais ordem na desordem que as vz parece ser o mundo das criançcas....

Onde o limite e dado pelo pai e pela mãe e não pela criança.

E vamos nessa.....que educar e uma tarefa muito dificil.