Certas fases custam a passar....

Entramos na fase dos 5 anos...como pensam, sentem e agem as crianças quando entram na fase dos 5 anos em diante...???

Segundo os livros que tenho lido pra buscar informações Que esta e uma fase escolar, "No entanto as vezes essas CRIANÇAS fazem os pais pensar se não são eles que estão perdendo o juízo."

ALERTA: Você não precisa ter medo de perder o senso pra sempre. Essa fase escolar elas entendem com mais facilidade.
Eu tenho em casa uma criança com 5 anos na escola e uma criança com 6 anos fora da escola.
Estamos tendo que organizar atividades pro Lucas que no momento devido toda a seu histórico de saúde não esta forte o bastante pra encarar uma escola climatizada.

Ainda ficamos receosos de levar ele pra um ambiente fechado e deixa-lo com muitas crianças de idades diferentes. E que pode ser uma gripe pra Uns, pro Lucas pode virar uma pneumonia e por ai vai.

Temos o João Felipe que com seus quase 5 anos age como se já soubesse o que quer e revindica todos os direitos dele dentro e fora de casa. Já compreendi que não consigo nada com o João medindo força...ele e forte e não desiste, perdendo a briga pra disciplina aplicada de forma variada.

O João nasceu sabendo que queria manteiga no pão...e desde então quando começou a andar com 9 meses, perdi a chance de ter um bebe mais tempo em casa.
Ele faz praticamente tudo que pode sozinho e o que não faz e porque eu não deixo... ainda insisto pra fazer pra ele.
Todo dia de manhã era uma luta aqui em casa, eu o chamava pra tomar banho e ele chorava, fazia um escândalo, era desgastante.
No inicio do ano de 2011 comecei a pensar em uma forma agradável disso acontecer, sem ficar cansativo pra mim e pra ele...que ia pra escola chorando por ter feito coisas que não queria fazer.

As aulas começaram e eu o acordava primeiro com carinhos, beijos e abraços, me arriscava até pega-lo no colo e ir com ele pro banheiro. Quando chegávamos na porta do banheiro ele começava a chorar.
Rapidamente começa afazer perguntas pra ele sobre coisas aleatórias, meio que não dando importância pra suas birras mas dando atenção o fazendo responder as minhas perguntas.

Então, as coisas começaram a fluir bem e os banhos começaram a ser mais agradáveis...eu dava banho no meu quase bebê e ele não fazia tanto escândalo como antes.
Quando ele começava a reclamar eu perguntava sobre a escola, amigos, falava sobre aniversário e coisas do interesse dele....com isso ele ia respondendo e esquecendo o momento desagradável que e tomar banho as 6 horas da manha pra ir pra escola.

Hoje ao acorda-lo ele começou a reclamar que não queria ir pra escola, o Lucas não ta indo pra escola e eu também não quero ir. Então, não queria sair da cama.
E com isso começou a chorar.

- Filho me da a mão, vamos la pra sala.
- Não quero ir pra sala mãe, quero dormir.
- Filho se o PAPLO (condução) chegar você vai se atrasar e não vai conseguir ver o desenho do "Barney e seus amigos".

Ele levantou e foi ate a sala, e conversando sobre o horário eu tirei a roupa dele e o levei até o banheiro.
Durante o banho ele quis chorar dizendo que não queria lavar a cabeça.
- Filho a Maria Luíza ainda estuda com você?
- Sim mãe (voz ainda de choro)
- E o Davi ainda ta na sua sala.
- Não mãe o Davi não estuda mais comigo (a voz animada como quem ta gostando de falar sobre as coisas)

Arrumei o João conversando sobre a escola e os colegas e quando ele tava pronto eu disse:
- Meu filho quando você coopera com a mamãe agente termina rápido o processo de se arrumar e você pode esperar o Pablo vendo o Barney, mais quando você não colabora e tão cansativo que agente acaba brigando toda vez. 
- Mas eu não gosto de tomar banho cedo!
- Eu também não gosto João, mas e preciso, te acorda e você chega na escola animado pra estudar e brincar.
- Eu não preciso de banho pra estudar e brincar mãe...eu só preciso ir pra escola.

E uma verdade né gente???
Mas mesmo assim ele vai continuar tomando banho cedo pra ir pra escola.

Apesar do João ser grande e cheio de atitude, falar com as pessoas com facilidade, ainda tem medo de mostro e fantasmas esses que os atraem e os causam medo ao mesmo tempo.
Não se enganem com essas demostrações superficiais de  maturidade, porque a criança de cinco anos, sobre muitos aspectos, ainda é um bebê.

Não desisto nunca de criar bem os meus meninos, quero criar-los pro mundo mas conscientes de que tem pra onde voltar, quero criar homens que confiam em um DEUS que deu o filho por eles, quero cria-los como homens de verdade que respeitem as folhas e as pessoas dando a elas a mesma importância. Quero criar homens de caráter e conscientes. Quero preparar meus filhos pra nossa velhice, coisa que não fizeram comigo. Quero que as esposas dos meus filhos tenham orgulhos deles como homem e como pai.

Não sei se vou conseguir...mas vou morrer tentando.

Lizzy Oliveira
Mãe de dois <3